21/09/2017

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Guimarães critica discurso de Temer na ONU: “mentira deslavada”

O pronunciamento do presidente Michel Temer (PMDB) na Organização das Nações Unidas foi alvo de duras críticas do líder da minoria na Câmara, José Guimarães (PT-CE), em pronunciamento na Casa na noite desta terça-feira (19). “Mentira deslavada”, disse o parlamentar, sobre a retomada do crescimento e a sustentabilidade ambiental anunciada pelo peemedebista.

“Não é possível retomar o crescimento sem duas questões centrais. Tem que ter ambiente político para dar credibilidade aos investidores e investimentos públicos. Em 2015, nós tivemos um investimento de R$ 205 bilhões, agora vai cair para R$ 63 bilhões. Como se retoma crescimento deste jeito?”, questionou.

Sobre a queda da inflação, Guimarães foi enfático. “Não tem inflação porque não tem consumo, e não tem consumo porque não tem crédito na praça. Os bancos públicos viraram instrumentos de mercado financeiro, não querem emprestar”.

Guimarães também questionou a afirmação do presidente de que o Brasil é um dos países que mais preza pela sustentabilidade ambiental. “Quem não viu o que aconteceu com o chamado decreto da Amazônia, entregando para as mineradoras? E o Governo não revogou, retirou para discutir melhor”.

Por fim, o deputado destacou também o processo de desconstrução das políticas sociais brasileiras, como o Bolsa Família e o Auxílio Natalidade no Nordeste. “Vamos ter consequências graves para os próximos anos por conta das políticas restritivas de retirada de direitos deste governo”, afirmou, lembrando que “não há qualquer solução para a crise que não seja pelo processo democrático”.

Lula

Para Guimarães, o resultado da pesquisa divulgada que mostra Lula na liderança em todos os cenários mostra que o Brasil sabe que “o PT pode até ter cometido erros. E com certeza comentemos. Mas os nossos erros são infinitamente menores que os erros daqueles que estão governando o Brasil, estão inviabilizando o País e vão pagar caro no futuro por aquilo que estão fazendo contra o povo”.

Com informações do Brasil 247