19/05/2015

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Ceará: Grito da Terra Brasil reunirá cinco mil pessoas em Fortaleza

A Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares do Ceará (Fetraece) reunirá reunir na próxima quarta-feira (20/05) mais de 5 mil trabalhadores rurais em Fortaleza. A data marca a etapa estadual do 21º Grito da Terra Brasil, organizado pela Contag, e mobiliza os 183 sindicatos filiados à federação e as oito regionais que representam a categoria em todo o Estado do Ceará.

O Grito da Terra Brasil traz como principal objetivo a sensibilização da sociedade civil e do poder público quanto às reivindicações da categoria. O acesso à terra, ao crédito rural, água, renda, segurança pública, saúde, educação e políticas públicas voltadas à convivência com o semiárido são algumas das reivindicações dos agricultores rurais de todo país. A mobilização contra o PL 4.330, que trata da terceirização, e a reforma política também integram o conjunto de lutas da categoria.

Historicamente, o deputado federal José Guimarães (PT-CE) marcou presença em todas edições do Gritos da Terra Brasil. Tendo mandato vinculado às causas dos pequenos agricultores, o parlamentar, que hoje ocupa a liderança do governo na Câmara dos Deputados, reforça a luta a favor de uma ampla reforma agrária, defende a inclusão da Caatinga no rol dos biomas brasileiros considerados patrimônio nacional.

Preço justo - Neste ano, Guimarães apresentou o Projeto de Lei 892 (PL 892/15), propondo a redução da tarifa de energia elétrica para as comunidades rurais. A proposta aguarda o parecer do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e ainda precisa ser aprovada pelas comissões de Minas e Energia e Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser submetida à análise do Plenário da Câmara.

“É fundamental assegurar uma tarifa de energia elétrica compatível com a atividade desenvolvida, que é a gestão compartilhada do abastecimento de água para fins residenciais. Os trabalhadores e trabalhadoras não se furtam ao pagamento; desejam tão somente pagar o preço justo”, comentou o deputado José Guimarães.