20/04/2015

Imprimir notícia

Compartilhe esta postagem:


Aumenta confiança de parceiros estrangeiros em relação ao Brasil

Após reunião do Comitê Monetário e Financeiro do FMI, em Washington (EUA), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que percebeu uma melhoria na confiança dos parceiros econômicos do Brasil. Levy levou ao Fundo Monetário Internacional o compromisso dos líderes da base com o ajuste fiscal promovido pela presidente Dilma e ouviu do comitê que o fundo está atento às mudanças promovidas pelo país.

“Nosso plano é, nas próximas semanas e meses, apresentar uma visão global de áreas que estarão disponíveis para concessões”, anunciou o ministro, que participa também do encontro do G20. “É claro que precisamos de algum tempo, porque para preparar esse projeto leva tempo, alguns já estão mais avançados, outros menos, para que as pessoas possam ter uma visão geral”.

Nos últimos cinco anos, o setor privado investiu US$ 200 bilhões (R$ 610 bilhões) em infraestrutura no Brasil em áreas como energia, comunicação e logística. Para Levy, o modelo brasileiro de concessões do país, que possui 150 anos de história, está “consagrado”. "Nos últimos 25 anos, esse modelo tem dado muito certo e temos seguidamente ampliado", reforçou.

Ajuste fiscal – Uma reunião do vice-presidente Michel Temer com todos os líderes da base aliada da Câmara dos Deputados e do Senado, em 8 de abril, resultou no “Acordo pelo reequilíbrio macroeconômico para a retomada do crescimento”.

O abaixo-assinado reconhece que o País passa por “uma fase de transição para um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social” e descreve a recuperação do crescimento econômico como “condição necessária para a continuação do desenvolvimento”.

O reequilíbrio das contas públicas e o controle da inflação são citados pelo documento como instrumentos para retomar a confiança necessária dos investidores. O apoio ao ajuste encaminhado pelo governo Dilma e o compromisso com a redução de receitas “que impactem qualquer das esferas do Estado ou instâncias da Federação” são outros pontos do documento subscrito pelos líderes.