21/02/2018

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Guimarães critica cortes no orçamento para o Ceará

Em meio à crise na segurança pública, o Congresso Nacional aprovou ontem corte de R$ 18 milhões em recursos federais que seriam destinados à área no Ceará. O Estado será afetado também em outros setores, como saúde e educação. O Governo Federal enviou mensagem no último dia 9 solicitando o remanejamento de recursos a fim de liberar R$ 2 bilhões às Prefeituras via Fundo de Participação dos Municípios.

O auxílio estava prometido para os prefeitos desde o ano passado.No texto aprovado, são interrompidas diversas programações, oriundas de emendas parlamentares não obrigatórias e até do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em razão do cancelamento, o Ceará deixará de receber, ao todo, R$ 98,6 milhões em recursos federais. A área mais afetada no Estado foi a educação, que perdeu R$ 50,6 milhões em recursos destinados às universidades e institutos federais. Na segurança, a maior parte dos recursos cancelados são do Fundo Nacional de Segurança Pública, que previa R$ 14 milhões para “modernização das instituições” e “aquisição de equipamentos”. Outros R$ 4 milhões deveriam ser destinados à Polícia Rodoviária Federal. Nacionalmente, os cortes para a área chegam a R$ 145 milhões.

“O Governo dá com uma mão e tira com a outra. Vai ser a mesma coisa que vão fazer com o projeto de lei que vai garantir recursos para a intervenção federal no Rio de Janeiro”, criticou o líder da oposição, José Guimarães (PT-CE).

A mensagem do Poder Executivo que cancela recursos para a segurança do Ceará foi enviada ao Congresso no último dia 9 de fevereiro, dez dias depois de o presidente Michel Temer autorizar a primeira ação federal no Estado, após o massacre nas Cajazeiras.

OS CORTES NO CEARÁ

UNIVERSIDADE - Entre os cortes aprovados no Estado, o mais significativo é o que impacta a Universidade Federal do Ceará (UFC), que perdeu R$ 36 milhões. A construção do complexo de pesquisa da Fiocruz no Estado também teve cancelamento de verba de R$ 13,8 milhões.ÁREASA principal área que sofreu corte no Estado foi a Educação (R$ 50 milhões), seguida da Saúde (R$ 21,9 milhões), da Segurança (R$ 18 milhões) e da Gestão de Resíduos Sólidos (R$ 8 milhões).

Com informações do Jornal O Povo