Guimarães

“O governo quer votar. O governo não pode, em função desse episódio, paralisar o país. Há uma questão inusitada. Há um ineditismo. Mas as coisas tem que caminhar em seus leitos normais. Houve uma decisão do Supremo. Uma decisão inusitada. E cabe ao Senado dar uma solução para o problema”, disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Ele afirmou nesta quarta-feira (25) que a prisão do senador Delcídio Amaral (PT-CE), líder do governo no Senado, o deixou “abalado” e é uma “questão inusitada”, mas não pode, segundo ele, “paralisar país”.  A preocupação do governo é viabilizar a aprovação do projeto de lei que reduz a meta fiscal para 2015.

Para Guimarães, “os senadores saberão enfrentar com rigidez e transparência essa questão”. “Claro que um fato desse a gente não pode deixar de estar abalado. É um fato importante, inusitado e vamos aguardar o que o Senado poderá fazer de hoje para amanhã. Vamos ver se a gente constrói o bom senso.”

A sessão desta quarta do Congresso estava prevista para ocorrer às 11h30, mas foi cancelada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). “Nossa preocupação é com a sessão do Congresso. Temos enorme preocupação de votar PLN 05 [que revisa a meta fiscal de 2015]”, disse o líder.