23/04/2015

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Economia emite sinais positivos

O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), diz que a recuperação nos níveis de emprego são "sinais positivos da retomada do crescimento econômico". Nesta quinta-feira (23), o Ministério do Trabalho divulgou o número de empregos gerados com carteira assinada no último mês de março.

Após três meses em queda, o levantamento aponta um saldo (diferença entre contratações e demissões) de 19.282 novos postos de trabalho no mês passado em todo o Brasil, um resultado superior às 13.117 vagas surgidas em março de 2014.

A estimativa do Ministério do Trabalho é que a tendência positiva continue em abril e ajude a reverter o resultado de 50.354 empregos a menos no primeiro trimestre de 2015. No mês passado, o saldo de vagas foi puxado pelo setor de serviços, sobretudo na área de ensino, e pelo desempenho econômico nas cidades do interior.

"As medidas econômicas do governo da presidenta Dilma começam a apresentar resultados positivos", destacou Guimarães."Não abriremos mão de crescimento econômico com inclusão social."

Recuperação - O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que o País está começando a se recuperar da crise. “No nosso entendimento estamos vivendo uma crise política que também impacta a economia. Isso posterga a compra de um automóvel, de um apartamento e o investidor deixa de investir”, afirmou, ao divulgar o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“O que nos mostra o resultado de março é que nós começamos uma recuperação e abril será melhor do que março”, acrescentou o ministro.

Setores - As oportunidades de trabalho surgiriam mais em serviços e no comércio, com um saldo mensal de 53.778 novas vagas e 2.684, respectivamente. O resultado nesses segmento compensou as perdas que são mais sentidas na indústria de transformação (queda de 14.683 postos no mês) e na construção civil (18.205 a menos).

As regiões mais dinâmicas foram os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que tiveram saldos positivos. As perdas de empregos ocorreram no Norte e Nordeste. Este último, segundo o ministério, teve a efeito de queda por conta do setor de álcool e açúcar –Pernambuco registrou o fechamento de 11.862 vagas no mês passado.

O estado que mais criou empregos no mês passado foi São Paulo, com 12.907 vagas. Em seguida, aparecem Rio Grande do Sul (12.240) e Paraná (10.174). Segundo dados do ministério, as cidades do interior concentraram a geração de postos de trabalho: 22.517 em março. Por outro lado, as regiões metropolitanas fecharam 2.595 empregos.

(com informações do Portal Brasil)