16/04/2015

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Relatório do FMI reforça importância dos ajustes fiscais

A revisão do FMI das estimativas de crescimento do Brasil repercutiu no Congresso Nacional. Ontem (15), o Fundo Monetário Internacional previu uma retração do PIB brasileiro em 1%, antes de uma tomada do crescimento na mesma proporção no ano que vem. A estimativa de inflação para 2015 também oscilou, 7,8% ante 5,9%.

O relatório "Perspectiva Econômica Global” destaca ainda que as autoridades brasileiras renovaram o compromisso do governo com o ajuste fiscal e a redução da inflação, o que vai ajudar a restaurar a confiança na estrutura de política macroeconômica.

A taxa de juros, as investigações de corrupção envolvendo a Petrobras, o risco de racionamento de água e energia no Sul-Sudeste, e problemas de competitividade são outros fatores que comprometem o crescimento da economia brasileira.

Ajuste fiscal - Em consonância ao relatório do fundo mundial, ministro Joaquim Levy cobrou a aprovação, o quanto antes, dos ajustes fiscais (MP 664 e MP 665). “E, daí, a gente ter as bases para fazer a retomada do crescimento”, disse.

Para o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), o Brasil avançou no combate à crise. Guimarães ainda criticou o papel desempenhado pela oposição em torcer contra o Brasil.

“[Os dados do FMI] Mostram que a economia brasileira não está aos frangalhos, como é dito e cantado em prosa e verso. A economia brasileira tem problemas, e os ajustes estão sendo feitos exatamente para a retomada do crescimento”, disse.

Emergentes – O balanço dos países emergentes é o que mais preocupa o Fundo Monetário Internacional. Mesmo com um saldo global positivo (+4,3%), a queda na cotação do petróleo põe em risco países como Rússia (-3,8%), Brasil (-1%) e Venezuela (-7%), por exemplo.

A Índia e a China devem sofrer expansão econômica de, respectivamente, 7,5% e 6,8%, em 2015 e puxam o crescimento do grupo dos chamados Brics. A estimativa de expansão dos países da América Latina e Caribe ficou em +0,9%.