17/03/2015

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Bancada do PT discute conjuntura com equipe econômica do governo Dilma

A Bancada do PT na Câmara recebeu na noite desta segunda-feira (16) com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy; do Planejamento, Nelson Barbosa; da Previdência, Carlos Gabas; e das Relações Institucionais, Pepe Vargas. O encontro, que aconteceu na casa do deputado Beto Faro (PT-PA), tratou da sintonia da bancada com o governo na defesa de temas estratégicos para o País.

Dentre os temas apresentados aos deputados estiveram as medidas provisórias que mudam regras de concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas (MPs 664 e 665). Segundo analistas do governo, o País deve economizar R$ 135 bilhões até 2025, sendo R$ 120 bilhões só com mudanças nas regras de concessão de pensão por morte. As centrais sindicais se manifestaram contra na última sexta-feira (13) contra as medidas provisórias.

As duas matérias foram publicadas ainda no ano passado no Diário Oficial da União e receberam um total de 741 emendas de deputados e senadores. Para não deixarem de vigorar, o Congresso precisa aprovar as MPs que são fundamentais para a realização do ajuste fiscal proposto pela presidente Dilma. Para o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), é fundamental "fazer o diálogo, acolher emendas, conversar com o movimento sindical, debater com as centrais e com a base aliada na Casa".

O líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (PT/AC), avaliou que, por causa do número elevado de emendas apresentadas, é impossível que o texto seja aprovado em sua origem. Diante disso, segundo Sibá, o trabalho será fazer mudanças a partir de acordos, "separando as medidas da disputa política"."Algumas reportagens da imprensa já mostraram inclusive fraudes na concessão do seguro defeso, além da verdadeira simbiose entre pedidos de seguros desempregos e acordos com contratantes", detalhou.

Para o ministro Aloísio Mercadante, as limitações à concessão dos programas servem para “corrigir excessos e evitar distorções”.