13/03/2015

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Brasileiros vão às ruas em defesa de Dilma e da Petrobras

Movimentos sociais e lideranças sindicais, rurais, estudantis e dos professores participaram nesta sexta-feira (13) de atos em defesa da Democracia, da Reforma Política e da Petrobras. As manifestações de apoio ao governo da Dilma foram uma constante em todo País.  A presidente vive um delicado momento político em que ajustes fiscais e a pacificação da base aliada vem sendo a tônica do Congresso Nacional.

A estimativa dos organizadores garantem que 183 mil pessoas participaram das manifestações organizadas pela Central Única dos Trabalhadores em 25 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Os maiores públicos foram em São Paulo (100 mil pessoas), Rio de Janeiro (100 mil), Belo Horizonte (7 mil), Brasília (5 mil), João Pessoa (5 mil) e Campo Grande (4 mil). Todas os eventos foram pacíficos e não envolveram depredação do patrimônio público ou confronto com a polícia.

"Foi um sucesso extraordinário. Em todas as capitais brasileiras tivemos trabalhadores nas ruas bradando a favor da Democracia, contra o impeachment da presidente Dilma, em defesa da Petrobras e a favor da reforma política, como iniciativa popular e ampliando a participação social na definição dos rumos do País”, comentou o vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães (CE).

Em entrevista, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, criticou a tentativa da oposição no Congresso Nacional em realizar um terceiro turno da eleição presidencial. "Agora precisamos de uma unidade nacional para o Brasil ter crescimento. E uma política econômica voltada para o crescimento”, disse.

Ceará - Na capital cearense, os manifestantes ocuparam a Praça da Imprensa e caminharam até a Assembleia Legislativa. Os discursos ainda cobraram a realização de um Plebiscito para realização da Constituinte Exclusiva da Reforma Política e se posicionaram contra mudanças nas leis trabalhistas previstas nas MPS 664 e 665.

Integraram o movimento: Federação Única dos Petroleiros (FUP), União Nacional dos Estudantes (UNE), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Ceará (Sindjorce), Sindicato dos Metalúrgicos do Ceará (Sindmetal), União da Juventude Socialista (UJS), Sindicato Apeoc – Professores e Servidores e Confederação Nacional dos Metalúrgicos.