01/08/2014

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Mais de 24 milhões de trabalhadores estão com Dilma

A presidenta Dilma Rousseff recebeu da Central Única dos Trabalhadores (CUT) a plataforma da classe que posiciona apoio a sua reeleição. O documento entregue ontem (31), em Guarulhos, representa os 24 milhões de trabalhadores filiados à entidade e pede a continuidade das políticas para categoria num novo mandato na Presidência da República.

Dilma reafirmou a garantia da manutenção de políticas trabalhistas como a valorização do salário mínimo, iniciada no governo Lula. Ela relembrou o seu discurso de posse, em que declarou honrar os trabalhadores e trabalhadoras. “Isso significa reduzir as desigualdades, assegurar emprego e garantir que os direitos conquistados até hoje não sejam abandonados”, disse a presidenta.

A fala é uma crítica à política de congelamento do salário mínimo adotada pelos governos tucanos. “Não fui eleita para reduzir salário nem para desempregar trabalhador. Muito menos, para colocar o nosso país de joelhos diante de quem quer que seja”, disse em referência aos tempos de governo FHC, em que o Brasil chegou a dever mais de US$ 37 bilhões para o Fundo Monetário Internacional (FMI).

 “Aqueles que apostaram no pessimismo quebraram a cara com o Lula, e agora com a Dilma. Fizeram de tudo para tumultuar os avanços que estamos realizando desde 2003. Votaram contra a política de valorização do mínimo e atacaram um dos maiores patrimônios do país, que é a Petrobras. Mas, ao contrário do que eles dizem, o Brasil vem crescendo com geração de emprego e renda e também, cada vez mais, com justiça social. Este é o nosso maior legado”, declarou o deputado federal José Guimarães (PT-CE).

Luta contra o pessimismo – Se nas eleições que precederam o primeiro mandato de Lula, o inimigo era o medo, para Dilma, agora, é o pessimismo. A presidenta citou as expectativas negativas criadas pela mídia e oposição sobre a Copa do Mundo. Ao final do mundial, pesquisa DataFolha indicou que mais de 80% da população havia aprovado a realização do evento.

“Líderes da oposição diziam que devíamos devolver a Copa para a FIFA, porque nada daria certo. Não só deu deu certo, como foi um sucesso. Agora, vamos dar uma goleada nos pessimistas, enfrentando a crise de forma a garantir que as pessoas tenham condição de se manter por meio do trabalho”, concluiu.

Em apoio à Dilma no pleito, a CUT convocou sua militância para participar das campanhas. Para o presidente nacional da entidade, Wagner Freitas, o governo atual proporcionou não só aumento salarial como a capacidade da classe de disputar com a burguesia.

“O outro candidato está dizendo que vai acabar com a política de evolução dos salários mínimos, uma conquista do governo Lula. Não podemos ter retrocesso no Brasil”, declarou o presidente.