11/06/2014

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É mais fácil combater a pobreza do que o preconceito, afirma Tereza Campello

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, respondeu na última terça-feira (10), ao vivo, às perguntas dos usuários do Facebook sobre o Programa Bolsa Família. Pela página do Blog do Planalto no Facebook, ela respondeu mais de 150 perguntas em pouco mais de uma hora. O carro-chefe dos programas sociais do governo tirou 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza e elevou 40 milhões para classe média.

Pelos números do governo, 14 milhões de famílias são beneficiadas pelo programa de transferência de renda; 1,7 milhão de famílias saíram voluntariamente do programa e o aumento real do benefício médio supera a inflação de 44% no governo da presidente Dilma Rouseff. 75% dos beneficíarios adultos do programa têm emprego, mas ainda precisam dele, pois renda recebida não é suficiente para sustento da família.

Para melhorar as condições de vida da população mais carente, o governo estimula que os beneficiários cursem o ensino técnico (Pronatec Brasil Sem Miséria) e interliga os dados do Cadastro Único com os programas Minha Casa, Minha Vida, Luz Para Todos e Tarifa Social de energia elétrica. “O público do Bolsa Família está fazendo o Pronatec, tem formalizado suas empresas, e melhorado de vida, mas o programa segue enquanto houver pessoas que precisem dele”, assegurou citando também a política de Microcrédito Individual (MEI).

CONTROLE SOCIAL

Sobre supostas denúncias que circulam via internet a respeito do benefício, a ministra negou que exista beneficiário recebendo R$ 2 mil. “Esse extrato é falsificado. O preconceito contra os pobres é tão grande que algumas pessoas se dispõem a falsificar documento público para combater o programa. O Bolsa Família chega a 14 milhões de famílias, e o benefício médio por família é de R$ 167”, alertou.

“Periodicamente, fazemos o cruzamento do Bolsa Família com outros, como o de óbitos e do INSS [Instituto Nacional do Seguro Social].  Há uma rotina rigorosa de fiscalização. Toda denúncia é investigada, mas o percentual de irregularidades é reconhecidamente baixo, segundo os órgãos de controle”, disse estimulando os internautas que fiscalizassem o programa através do Portal da Transparência.

“É mais fácil combater a pobreza do que o preconceito”, afirmou.“O Bolsa Família é hoje o maior e mais eficiente programa de transfer~encia de renda do mundo. Para continuar melhorando, contamos com críticas, sugestões e contribuições de todos vocês. Muito obrigada pelas perguntas e até a próxima”, concluiu.

PROJETO DE LEI

A ministra ainda aproveitou a ocasião para alertar sobre a aprovação de um projeto na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal que desfigura e tira o objetivo do programa, o PLS 458/2013.

“O projeto não deve ser aprovado porque ele é um retrocesso e desfigura o Bolsa Família, tirando o foco dos mais pobres. A proposta tem dois problemas graves: triao limite máximo de renda, portanto, a pessoa poderia contnuar no Bolsa Família mesmo ganhando muito; e tira o limite de tempo. A pessoa poderia continuar indefinidademente no Bolsa Família, mesmo não estando mais em situação de pobreza”, disse.

(com informações das agências de notícias /Imagem: Ana Cruz/MDS