16/03/2014

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Codevasf assume Transposição do Rio São Francisco

O Projeto de Integração do Rio São Francisco passou a ser operado, oficialmente, pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), de acordo com decreto publicado no Diário Oficial da União. O decreto formaliza uma situação já anunciada em portaria ministerial do ano passado, segundo a qual a Codevasf seria designada para a operar o sistema de gestão do projeto.

Formado por canais, aquedutos e barragens, o projeto é considerado pelo governo como a “maior obra de infraestrutura hídrica do país”. O objetivo principal é garantir água para 12 milhões de pessoas em 390 municípios de Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. "É uma grande vitória do governo Dilma e a solução definitiva para convivência com a seca no Ceará e nos principais estados da região Nordeste. A conclusão da transposição do São Francisco é um indicativo que o Programa e Aceleração do Crescimento deu e sempre dará resultados", declarou o deputado José Guimarães (PT-CE) sobre a obra prevista para ser entregue em 2015.

Outra mudança nas regras de operação do projeto se refere ao seu Conselho Gestor. Este, de caráter consultivo e deliberativo, será composto também por comitês representantes da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e das bacias receptoras, além de ministérios e governos estaduais. O Ministério da Integração Nacional continua na gestão do conselho, presidindo-o.

Como operadora federal do projeto, a Codevasf deverá receber a infraestrutura implantada pela pasta durante o projeto, como canais e estações de bombeamento, e exercer as atividades de gestão, operação e manutenção das estruturas do sistema de integração. A entidade operadora federal é interligada a operadoras estaduais dos quatro estados beneficiados pelo projeto.

De acordo com a Codevasf, o projeto tem investimentos previstos de R$ 8,2 bilhões. Em setembro passado, o último contrato das obras foi assinado, e trechos com problemas foram retomados. Orçado em cerca de R$ 8 bilhões, o projeto contempla 477 quilômetros de canais (mais do que a distância entre Rio de Janeiro e São Paulo), formando os eixos Norte, que vai de Cabrobó (PE) a Cajazeiras (PB), e Leste, com início em Floresta (PE) e término em Monteiro (PB) que conduzirão a água no semiárido nordestino.

(com informações das agências de notícias)