29/10/2018

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Ainda cabe sonhar

Quem apostou na derrota completa do Partido dos Trabalhadores nas eleições de 2018 certamente saiu decepcionado. Nossa legenda continua com a maior bancada na Câmara dos Deputados, com quem o novo presidente terá de dialogar e muito para que consiga aprovar projetos do seu interesse. Afinal quando um governo é eleito, também surge uma oposição. E nós, do PT, sabemos bem atuar do outro lado, com responsabilidade e com o compromisso de milhões de pessoas que acreditam na nossa atuação diante de uma pauta conservadora que pretende retirar direitos dos trabalhadores.

O Partido dos Trabalhadores elegeu ainda quatro governadores, com destaque para a votação de Camilo Santana no Ceará, reeleito em primeiro turno com uma expressiva quantidade de votos. Isso é uma demonstração de que o projeto do PT de oportunidades para os mais humildes, de desenvolvimento regional e de um modo inclusivo de fazer política ainda é o melhor caminho.

Em nível nacional, Fernando Haddad teve mais de 44 milhões de votos, um percentual expressivo em uma campanha contra um candidato que fugiu dos debates, pregou o ódio e o preconceito em vários momentos. Mesmo com as pesquisas apontando uma derrota, o povo foi às ruas e tentou reagir ao avanço do fascismo. Mas a massiva e implacável campanha de criminalização do PT entregou o País nas mãos do fascismo declarado.

Fizemos uma campanha limpa, de propostas, com as pessoas nos abraçando nas ruas cheias de esperança de que o Brasil pudesse ser feliz de novo. Afinal, nunca na história do Brasil, nosso povo foi tão otimista, como nos tempos dos governos do PT. Tivemos humildade de reconhecer erros, coragem de enfrentar a população mesmo com diversas críticas que recebemos ao longo dos últimos anos, mas sobretudo acreditamos que o nosso projeto é o melhor do País.

Não podemos ser expulsos ou colocados na ilegalidade por pensarmos diferentes dos que nos derrotaram nas urnas. Precisamos sim, ser respeitados e ouvidos pois neste momento representamos milhões de brasileiros que depositaram nas urnas a confiança de que o projeto do PT era o mais adequado para o desenvolvimento do País. Perder sim, retroceder na luta por melhores condições do nosso povo, jamais.